Principais valências
Muitos estudos desenvolvidos em vários países do mundo e, também, em Portugal têm
demonstrado as vantagens duma colaboração mais estreita entre as escolas, as famílias e a respectiva comunidade. As parcerias socioeducativas são fundamentais para o sucesso e qualidade dos actos educativos promovendo o sentimento de pertença de um dado aluno numa comunidade. Nas Leis de Bases do Sistema Educativo defende-se a integração das culturas locais e regionais através da definição e introdução das Componentes Regionais e Locais do Currículo e potencia-se a participação de todos os parceiros locais, na construção e implementação do Projecto Educativo de Escola, na articulação e rentabilização dos recursos locais, na constituição de parcerias socioeducativas para a “co-responsabilização da sociedade local na prestação do serviço público de educação nacional” (Barroso, 1997). Neste processo são implícitas mudanças, que resultam em desafios acrescidos pressupondo um maior envolvimento das escolas nas dinâmicas locais sobre uma perspectiva de colaboração e gestão de valências e recursos disponíveis. Nas escolas, a vida diária dos professores, gestores, pais e alunos está repleta de pressões e tensões políticas e ideológicas que giram continuamente. Quanto às questões relativas à própria comunidade como a estrutura familiar, as classes sociais, a componente ética, racial e religiosa dos alunos, os valores e a cultura da comunidade local, estas também afectam o currículo (Fontoura, 2005). Assim, o desenvolvimento curricular específico de um local abarca medidas curriculares, tomadas numa escola particular, face a uma situação concreta, que se pretende mudar. É aqui, que pretendemos realçar os esforços para enquadrar um ensino que integre uma dada comunidade.
Em 1994 foi realizado um Seminário em Viana do Castelo em que o Dr. Joaquim Azevedo expôs As Escolas detêm um olhar concreto sobre o meio que as envolve. Consideramos esta citação de relevância devido ao facto das escolas reflectirem a comunidade em que estão inseridas e somente se as conhecermos no seu interior poderemos actuar sobre as mesmas. A escola desempenha uma função social de importância indiscutível e como organização que opta pelas parcerias é uma organização aberta ao contexto local, acolhedora e respeitadora da acção consequente de outros actores no interior do campo da educação escolar. Esta está ao serviço dos cidadãos e recebe-os tais como são, na sua diversidade, critica os seus saberes, enriquece-se com outros saberes locais, presta contas do trabalho desenvolvido, dialoga sobre os projectos futuros e preocupa-se com a inserção social dos jovens que dela vão saindo. O local é o terreno onde se movimentam os actores e as instituições, um lugar da diversidade, da variedade e da diferença. Neste seguimento destacamos por exemplo os esforços interventivos dos projectos de territórios educativos de intervenção prioritária. Em relação a estes distinguimos a territorialização de políticas educativas segundo critérios de prioridade e de discriminação positiva em contextos socioeducativos particulares, bem como a promoção da integração comunitária.
Para rematarmos este capítulo entendemos o apelo à participação de actores locais, nomeadamente dos municípios, famílias e organização locais que derivou dos obstáculos crescentes dos sistemas educativos convergidos em responder aos problemas consequentes da educação escolar. A massificação da escola, o insucesso dos alunos, o desajuste das formações escolares perante o emprego, a mobilidade profissional e as limitações da escola na socialização dos alunos perante outras socializações veio questionar o sistema educativo e a escola. Por um lado pelo isolamento à sociedade envolvente e por outro pela centralidade do sistema educativo formal (Fernandes, 2004).
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sexta-feira, 29 de abril de 2011
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Professores: Cientistas Sociais da Prática
O Determinismo e o Naturalismo como Obstáculos à Inovação Pedagógica de Rui Canário. Texto trabalhado em grupo para a disciplina: A Escola como Organização Educativa.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Valsa brilhante de Ana Faria
A pedido da creche da Ema lá nos juntámos em família para ilustrarmos a música "Valsa Brilhante" de Ana Faria. Uma noite bem completa!
quarta-feira, 13 de abril de 2011
...Uma estória para pensar...
Um linguista que ensinou o cão a falar
Num congresso internacional sobre a linguagem, um famoso linguista americano disse em plena conferência:
- Com recurso às novas teorias de ensino das línguas, ensinei o meu cão falar.
Pelo auditório ouviu-se um intenso burburinho. E o conferencista insistiu:
- Sim, ensinei o meu cão a falar. Tenho-o ali fora, posso mostrar-vos.
E fez um sinal para que lhe trouxessem o animal. A agitação na sala cresceu quando viram o cachorro sobre a mesa de conferência. Dezenas das flashes dispararam e a audiência esperava então pela demonstração da eficácia do ensino.
Passou um minuto, dois minutos...e o cão agitava-se inquieto mas não se ouvia qualquer fala. Então a audiência lançou o olhar para o conferencista num ar de censura.
Então ele disse:
- Bem, eu ensinar, ensinei. ele é que não aprendeu...
Retirado do livro Estratégias de ensino, Maria do Céu Roldão
Num congresso internacional sobre a linguagem, um famoso linguista americano disse em plena conferência:
- Com recurso às novas teorias de ensino das línguas, ensinei o meu cão falar.
Pelo auditório ouviu-se um intenso burburinho. E o conferencista insistiu:
- Sim, ensinei o meu cão a falar. Tenho-o ali fora, posso mostrar-vos.
E fez um sinal para que lhe trouxessem o animal. A agitação na sala cresceu quando viram o cachorro sobre a mesa de conferência. Dezenas das flashes dispararam e a audiência esperava então pela demonstração da eficácia do ensino.
Passou um minuto, dois minutos...e o cão agitava-se inquieto mas não se ouvia qualquer fala. Então a audiência lançou o olhar para o conferencista num ar de censura.
Então ele disse:
- Bem, eu ensinar, ensinei. ele é que não aprendeu...
Retirado do livro Estratégias de ensino, Maria do Céu Roldão
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Trabalhos dos alunos
Com a proposta : Recipiente para guardar os sonhos, os alunos realizam vários trabalhos, entre eles; numa máscara, num capacete, numa gaiola, no retrato do meu pai, em mim mesmo...
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