Roger Von Oech (1983):
"1. A resposta correcta (baseada na assunção de que há só uma resposta certa);
2. Que não é lógico (uma assunção de raiz cultural de que o pensamento lógico
é melhor do que o ilógico);
3. Seguir as regras (a recomendação implícita da necessidade de sessões de
inspecção e de infracção de regras);
4. Ser prático (a estimulação da criatividade é muitas vezes permitida pela
imaginação e por perguntas "e se...?");
5. Evitar a ambiguidade (que serve como uma forma de motivação e inspiração
subtis);
6. Errar é mau (um medo de cometer erros inibe a tentativa de novas ideias);
7. Brincar é frívolo (brincar com as ideias é uma característica comum das
pessoas criativas);
8. Não é a minha área (uma desculpa para nem sequer se tentar resolver um
problema porque se presume ignorância);
9. Não sejas tola (ocasionalmente deveria ser tolo para ter ideias criativas);
10. Não sou criativo (lembrem-se: isto é uma profecia de auto-realização)" (cit.
por Popova, 1997).
O ensino da criatividade (por exemplo, através da realização de programas de
treino específicos) pode constituir um meio de provocar o desenvolvimento global das
pessoas envolvidas, de despertar nelas toda uma série de capacidades de
desenvolvimento pessoal e profissional que muitas vezes estão adormecidas. É também
"um pretexto para redescobrir o que há de melhor no acto de ajudar outros a crescer e a desenvolver-se, desde que se esteja motivado para tal fim" (Sousa, 1995).
Sem comentários:
Enviar um comentário