No dia 19 de Outubro de 2010, realizou-se na Fundação Gulbenkian, a conferência intitulado por: “A Escola de Hoje: elementos para uma refundação”, no âmbito dos encontros do Forúm Liberdade e Educação, nomeadamente nos 100 anos da República. Esta constou com a presença de Joaquim Azevedo, como orador, Nuno Crato, como comentador, Mário Agostinho Pereira, como comentador e Guilherme d’Oliveira Martins como presidente de mesa.
Joaquim Azevedo inicia o seu discurso referindo que vivemos numa crise, que necessita de um novo modelo de governamentação. Uma oportunidade para podermos virar algumas páginas. Que politicas devemos adoptar? Foi uma das suas questões à qual expõe a importância dos direitos sociais e pessoais, o princípio de subsidiariedade, o princípio de solidariedade e do bem comum, princípio da família como base da educação, amor, liberdade e o incentivo à inovação social. As aprendizagens escolares e sociais não se traduzem apenas em ferramentas. Os alunos não são objectos do conjunto de personalização e sociabilidade. A escola não é a mãe de todas as tarefas educativas.
Como vamos melhorar a educação escolar? Regressar à escola do meu tempo? A infantilidade cívica dos que falam Eduquês e nada dizem, é necessário mudar a politica de educação. As aprendizagens são a questão central e esse foco significa que ninguém pode ficar para trás. Tem de haver cooperação com os pais e compromissos com os professores e estes ao terem apenas contratos anuais, torna-se difícil. Necessitamos de realinhar toda a administração da educação sob princípios da liberdade e da subsidiariedade. Precisamos da acção do estado, de dar força às pessoas dedicada e às agências de apoio às escolas. Devemos regressar à pedagogia do desenvolvimento humano em diferentes estádios oferecendo outros focos: a liberdade, contra a uniformidade, a confiança contra a desconfiança, compromissos contra a desresponsabilização e a esperança na liberdade e inovação.
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